sexta-feira, 14 de maio de 2010

Poema Verdeamareloazulebranco

A vida um dia acaba,
minh'alma porém eterna,
a poesia nunca cessa,
só não fácil se revela.

Se esvaiu e partiu sem medo,
pois forte és e tem astúcia,
mas a bandeira verde e amarela,
viu fadigado o homem de luta.

Se tão límpido fosse o céu,
como diz o cântico da nação,
seria incolor tal como as lágrimas,
que derramei em vossa menção.

Deixo oculto em versos simples,
o criticus do meu coração,
amei tanto a minha vida,
que partí de delusão.

Entendeste que o céu,
verde e amarelo quero pra mim,
mas se assim não posso tê-lo,
fazes nação o que queres de mim.

Felipe Abreu

Um comentário:

  1. oown Lipe, que massa! Adorei!!
    Você escreve muuito bem... Parabéns!

    beeijos, Looh

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