quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fadigas do anoitecer.

Faltava-me isso,
faltava-me inspiração,
enfim ela chegou,
na forma de solidão.
Por que o tempo é cruel e a vida é sua cúmplice,
me pergunto se o fato de não ser igual me faz diferente,
ou se o fato de ser diferente é que não me torna igual,
parece estranho mas não é,
na pele de quem é igual poucos buscam ser diferentes,
a personalidade não é sempre a certeza,
o mistério e a dúvida a sombreiam,
apenas o tempo nos revela quem realmente somos,
a vida nos ensina e beiramos uma humilde realidade em algum momento.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As escolhas da nação.

Em pleno século XXI vemos uma proliferação dos ideais democráticos no Brasil. País regido pelo povo, com leis justas e uma constituição que atende aos preceitos do Estado. Durante anos presenciamos uma onda de crescimento econômico e ao lado disto a vitória do neoliberalismo, mas, passado tanto tempo, agora tentamos esquecer aquilo que antes se chamava dinheiro em detrimento de uma vida melhor. 

Uma das piores distribuições de renda, o Brasil é um país considerado em desenvolvimento, mas sua realidade se confunde com seu crescimento. Pobreza, miséria, descaso com a saúde pública, educação pública de péssima qualidade, tudo isso vindo nas costas de um governo marcado pela corrupção e pela promoção do bem-estar. Impostos e mais impostos são pagos pelo povo brasileiro mas não se vê uma melhora significativa ao passar dos anos, o econômico tornou-se mais importante em detrimento ao social e para um país ainda subdesenvolvido não se deve criar uma expectativa boa quanto ao futuro da nação. A discussão não beira só a parte que envolve a política e a economia, a sociologia nos ensina que ainda há muito o que fazer para mudar a realidade do país. O preconceito racial ainda é vigente numa nação onde praticamente metade das pessoas são negras e outra parte é mestiça, branca e afins; a diversidade cultural não tem valor, há uma disputa entre os estados e regiões quanto à isso, como por exemplo as diferenças entre o sudeste e o nordeste, sendo o primeiro mais valorizado que o segundo e criando uma barreira cultural que separa a afinidade desses povos.

A que devemos a honra desta ridicularização do Brasil? Será que somos tão retrógrados a ponto de criarmos barreiras próprias que nos impeçam de crescer, tanto de forma política, econômica, cultural, social ou de qualquer outra denominação? O Brasil precisa crescer, mas não falo crescer em relação ao desenvolvimento, falo de ideais, condutas eticamente plausíveis que elevem o status do Brasil e do brasileiro, afinal, na democracia é o povo que constrói a nação, e por assim dizer, somos responsáveis por cada tijolo da construção do país. A política precisa se adequar ao cidadão e o cidadão precisa cobrar da política, ser presente, atuar, conhecer, e isto sempre junto a toda a população, pois se é da democracia que nos valemos, então faremos cumprir suas obrigações. 

Não é fácil, mas é certo, o individual é responsável pela consciência própria e dá passagem para que o coletivo se torne forte diante do Estado, agindo sempre que necessário para a melhoria do país, para o engrandecimento na nação. São dois lados da moeda, mas só se pode comprar a ideia com a moeda inteira, uma só metade é sempre falha.

Felipe Abreu

domingo, 22 de maio de 2011

A questão homoafetiva

Atualmente, estamos vendo uma grande discussão em torno do tema da homoafetividade. Para o Direito, as pessoas precisam ser tratadas de forma igual independente de como elas sejam, do que gostem, de como se relacionam afetivamente, fazendo assim com que perante a constituição todos tenham os mesmos direitos e deveres. Entretanto, a religião é contrária aos homossexuais, os discriminam e divulgam isso para seus fiéis seguidores, porém, desrespeitam o princípio básico da vida que é o da igualdade. Enfim, apesar de todo esse conflito, foi aprovado a pouco tempo pelo Supremo Tribunal Federal a união homoafetiva, um grande passo na legislação brasileira que garante direitos aos 'gays' de agirem como um casal normal de heterossexuais agiriam, podendo se casar no civil e com muitos outros benefícios.
Outro caso que diz respeito à esse tema é o tão falado projeto de lei 122 apresentado pela deputada Lara Bernardi que tem por finalidade transformar a homofobia, que é a discriminação contra homossexuais, um crime. Esse fato foi muito comentado na imprensa por causa também do deputado Bolsonaro que é totalmente contra a união homoafetiva e faz campanhas para "alertar" a população que essas leis podem influenciar as crianças e adolescentes a serem 'gays'.
Na minha opnião a homofobia é algo nojento e não deve ser tolerado, mas, tratar do homossexualismo através dos "kit gays" que estão para ser distribuídos em escolas só vai aumentar o preconceito entre os colegas e influenciar ainda mais a essa prática, algo que provavelmente não será tolerado pelos pais. Portanto, para esse tema basta o respeito a quem tem uma união homoafetiva e a compreensão do assunto de forma inteligente e sensata, pois, qualquer pensamento mais atentador com certeza não será construtivo para o debate dessas questões.
Obrigado por ler o blog e o texto,
Felipe Abreu

Aguardem por mais postagens.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Rumo das postagens do blog

Bom galera, vou tentar postar algumas coisas a partir de agora. Fiquei muito tempo sem postar, acho que faltou inspiração e idéias e agora resolvi que vou postar sobre qualquer coisa, não só poesia. Espero que gostem.

Abraço,
Felipe Abreu.

sábado, 23 de abril de 2011

...

Se for esperar o momento pra ser feliz
tome cuidado com o que vai se proceder
pois atitudes rápidas consolidam para sempre
um passado, um presente, um novo amanhecer.