domingo, 30 de maio de 2010

"inDireitos"

A carne é fraca, da favelização o mundo me tornou o que hoje sou, e se hoje contemplo o poder é da necessidade de comer, alimentei minha mente com falsas esperanças, agora só recebo projétil de lembrança, vida de cão, vida sem céu, nem no purgatório vou passar como réu, minha pena é pena de morte, cadeira elétrica ? PIOR, mas eu sou forte, pago pelos erros que cometi antes da morte, vejo helicóptero mandando holofote, querendo me buscar pra me enjaular, mas eu não sou bicho e nem tão fácil vou virar, porra, que merda, os 'homi' me pegaram e me jogaram na cela, acabou, chegou o meu fim, a pena que Deus deu é por tudo o que fiz, penso nas crianças, penso na patroa, lembro da minha mãe me ensinando muitas coisas boas, mas me joguei no mundo do crime, no mundo da perdição e acabei sem limites, peço o perdão divino, pois não quero ir pro além sem me mostrar arrependido, entrei no mundo errado e não tive como sair, fim de jogo, game over, larguei o controle A minha vida foi de looser, O meu caminho percorrí, muitas pedras eu quebrei e só queria um dia ter tudo o que sonhei, vida digna, família, amor e amizade, construiria o meu mundo e viveria das verdades mas o mundo me negou o direito de viver e hoje estou partindo pra não ter mais que sofrer.

Felipe Abreu

(rascunho, sujeito a mudanças.)

email: fsafs2005@hotmail.com
Quem quiser enviar texto ou me adicionar mesmo fique a vontade.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Corações Celestiais

Amai-me na tristeza da vida
que em momentos me flagelou
e de tão bela e formosa querida
esquecí-me e curei com amor.

Face trêmula de divindade,
teu olhar me hipnotizou,
fez-se caras de diferentes verdades
que enfim morreram de amor.

Tu vais onde jamais ninguém esteve,
vai além do meu pensamento,
enxerga o futuro, o presente
e compartilha eternos momentos.

Ternura que deslumbra meus olhares,
com tamanha beleza celestial,
asas que batem em ritmo incessante
e tímido a todo o instante astral.

Comigo levo no peito a
intensa vontade de amar,
pois liberto de mim a paixão
e meus desejos não posso negar.

Faça que um anjo caia do céu
para em  momentos proteger-lhe,
pois o que o destino reservou ao amor
permanece infinito no coração de quem deseje.

Felipe Abreu

terça-feira, 25 de maio de 2010

Visões

Dos farrapos vê-se o homem,
o homem que ninguém vê,
entre becos escuros na meia noite,
caminha com frio o invisível,
e ninguém vê.

Ao meio da rua estende a mão,
deitado na praça peleja uma ceia,
aquilo que Jesus ensinou a não negar,
e se nega sem nenhum sentimento,
e todo mundo vê.

Ao meio da rua, da praça, estende a mão,
e todo mundo vê,
mas cadê ?
Correu e ninguém viu,
só porque ninguém quer ver.

Nascidos da mãe Terra,
neste mundo cego e sorridente,
feliz é quem nem vê,
pois se visse metade do mundo,
daria tudo pra cego voltar a ser.

Encaraste esse poema,
que de nada vai lhe servir,
só fala do mundo seu,
mundo seu,
que você não vê.


Felipe Abreu

domingo, 23 de maio de 2010

Transições

O começo de uma história não se dá por mero acaso, o acaso é que uniu o fato e a realidade. No ano de 2010, tão promíscuo a ser um ano de descobertas, um jovem, aparência pálida, cabelos pretos, tocava violão. O que o esperava naquele longínquo tempo não se pode revelar tão cedo, mas o que ele queria era ser músico e poeta. Ah, a arte da poesia, tão bela, usar as palavras de forma singela, como um pintor tingindo uma tela com as cores reluzentes da aquarela, rimas fortes ou rimas belas, expressivas ou frias, de noite ou de dia, o que importava era o valor sentimental que nela havia. E a música? A melhor maneira de se colocar pra fora o que está pensando, de mostrar o lado lírico da vida, nos acordes do violão, Dóceis e suaves, Réplica da poesia, Mística de ritmos e sons, Fácil enxergar a beleza, Solidão das palavras puras, Lá se vai o som, Simples, fim. Era assim que ele esperava encarar a vida..
O ano era dele, escola agitada, último ano do ensino médio, um rapaz calmo, atencioso, mas que levava a sério demais o amor pela arte musical e poética, e isso foi um fator resultante na sua história, mas não vou mais contar essa história, talvez um dia eu conte, mas não agora. Poeta era ele, expressava-se e de nada isso adiantou, perdeu amigos e perdeu amores, compartilhou vícios e dores, nossa, que árduo, não quero nunca ser poeta. A mente do jovem é instável, a vida revela a ele o seu destino e custa pra o mesmo se acostumar com os fatos, mas uma hora, ele há de entender que a vida não foi feita só para ele, que a vida é o que o destino nos reserva, e foi isso que esse jovem partilhou, entendeu e agora faz da vida o que ela nos reserva: segue o seu DESTINO.

Felipe Abreu

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Caminhos

Chuvas virão durante o caminho
longínguo e ardiloso
com raios e enchentes
mas ao fim das águas
o brilho encantador do sol nascente
encantará a beleza da estrada da vida
que maltratada já foi e necessita ser querida
pois nos caminhos que percorremos
algumas chuvas virão
mas jamais esqueca-se do sol
ele voltará a brilhar
pois o sol não morre
é sempre nascente
.
 Felipe Abreu

domingo, 16 de maio de 2010

Pra te amar
faria qualquer coisa
para ter um pouco
do teu olhar
que me faz sonhar
e me apaixonar
prometo te amar
e nunca vou te enganar
ao lembra do seu
sorriso
começo a me arrepiar
meu coraçao bate feliz
axo que estou a te amar
eu te quero so pra mim
para que possamos nos amar

Caio Sacramento, vulgo DJÁ, até rimou aiiariariairaira.
Eu só quero que você saiba,
você é minha favorita,
e tambem a mais linda,
que ja passou por minha vista.

Não quero deixar passar mais um dia,
sem dizer o que em minha cabeça estou pensando,
é de você que eu estou a gostar,
sua imagem vem a toda hora no meu pensamento.

Eu quero ficar perto de você a todo instante,
e esse sentimento cresce cada vez mais constante,
gostou do poema que eu fiz?
Isso nao importa eu quero eh te fazer feliz.

Esse poema só tem uma razao,
mostra que você conquistou meu coraçao.


Caio Sacramento (djavan)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Poema Verdeamareloazulebranco

A vida um dia acaba,
minh'alma porém eterna,
a poesia nunca cessa,
só não fácil se revela.

Se esvaiu e partiu sem medo,
pois forte és e tem astúcia,
mas a bandeira verde e amarela,
viu fadigado o homem de luta.

Se tão límpido fosse o céu,
como diz o cântico da nação,
seria incolor tal como as lágrimas,
que derramei em vossa menção.

Deixo oculto em versos simples,
o criticus do meu coração,
amei tanto a minha vida,
que partí de delusão.

Entendeste que o céu,
verde e amarelo quero pra mim,
mas se assim não posso tê-lo,
fazes nação o que queres de mim.

Felipe Abreu

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Segundo domingo de Maio

Do feto que evolui a cada segundo,
e de transformações se forma o amor,
o laço afetivo que une dois corpos em um só,
não importa que ele não saiba o significado,
é mais que um simples sentimento,
é uma força que une mãe e filho em um só coração,
no mundo as relações se tornam concretas,
mães cuidadosas, mães superprotetoras, mães rockeiras,
no fundo elas são todas iguais, são mães,
e no coração de cada uma delas,
habita o maior amor e o maior tesouro do mundo,
seus filhos, fonte de alegria,
pois não importa onde estejam,
não importa como sejam,
ou até o que façam,
mães nunca desistem da sua cria,
mães são protetoras até quando não estão por perto,
é um ser onipresente que o acompanha em todos os caminhos,
e por toda a eternidade,
mães serão o maior bem que alguem pôde possuir.

UMA HOMENAGEM ESPECIAL AO DIA DAS MÃES, DESEJO A TODOS UM FELIZ DIA DAS MÃES, MESMO QUE ELAS NÃO ESTEJAM CONOSCO, POIS O AMOR ENTRE MÃE E FILHO É ETERNO, SEJA QUAL FOR A CIRCUNSTÂNCIA.

Felipe Abreu


Dedicatória especial para Fabiola Abreu, minha mãe que eu tanto amo, e que sei que nela posso confiar pro que eu precisar, mãe, obrigado por ser essa pessoa tão importante na minha vida, essa pessoa delicada, gentil, chata demais também, afinal as qualidades de uma mãe são inúmeras, mas uma qualidade todas elas tem, AMOR. MÃE TE AMO.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Jovem poeta

Mal compreendido é o poeta que se expressa de verdade,
mas de que adianta a boa vontade,
se de fato a inverdade é que reina nesse mundo,
globo da vaidade e da esteticidade,
mas que mundo sem criatividade.

Não posso ser poeta,
pois os princípios me negam a minha capacidade,
inventar nada mais é do que a ilusão da mente,
que transforma em um inferno a cabeça do inocente,
pobre homem, que fizeram de ti; és na poesia um indigente.

Paro, olho, reflito,
burro que sou,
pois não percebo que a arte de pensar,
ao mundo fama não vai me dar,
se for, deu poesia da nova era.

Felipe Abreu