segunda-feira, 5 de abril de 2010

Inspirações divinas do amor

De coração, corpo e alma,
me entreguei aos seus delírios,
afrodite encantadora, de beleza
avassaladora, ecanta-me outrora.

Nem que a crença me proíba,
posso deixar de te venerar,
não me cessa a astúcia,
de vê-la aos meus braços.

Que faço se não te tenho,
aspirada possessão divina,
só me resta nesse mundo,
a pena capital doutrina.

Se de fato esquecerei,
desse amor de deusa plena,
de ignorante à erudito,
é o que sei sobre o amor.

E ao fim, me resta o sonho,
o futuro e a confiança,
pois de amor morre o homem,
mas jamais perde a esperança.

Felipe Abreu.

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