domingo, 22 de maio de 2011

A questão homoafetiva

Atualmente, estamos vendo uma grande discussão em torno do tema da homoafetividade. Para o Direito, as pessoas precisam ser tratadas de forma igual independente de como elas sejam, do que gostem, de como se relacionam afetivamente, fazendo assim com que perante a constituição todos tenham os mesmos direitos e deveres. Entretanto, a religião é contrária aos homossexuais, os discriminam e divulgam isso para seus fiéis seguidores, porém, desrespeitam o princípio básico da vida que é o da igualdade. Enfim, apesar de todo esse conflito, foi aprovado a pouco tempo pelo Supremo Tribunal Federal a união homoafetiva, um grande passo na legislação brasileira que garante direitos aos 'gays' de agirem como um casal normal de heterossexuais agiriam, podendo se casar no civil e com muitos outros benefícios.
Outro caso que diz respeito à esse tema é o tão falado projeto de lei 122 apresentado pela deputada Lara Bernardi que tem por finalidade transformar a homofobia, que é a discriminação contra homossexuais, um crime. Esse fato foi muito comentado na imprensa por causa também do deputado Bolsonaro que é totalmente contra a união homoafetiva e faz campanhas para "alertar" a população que essas leis podem influenciar as crianças e adolescentes a serem 'gays'.
Na minha opnião a homofobia é algo nojento e não deve ser tolerado, mas, tratar do homossexualismo através dos "kit gays" que estão para ser distribuídos em escolas só vai aumentar o preconceito entre os colegas e influenciar ainda mais a essa prática, algo que provavelmente não será tolerado pelos pais. Portanto, para esse tema basta o respeito a quem tem uma união homoafetiva e a compreensão do assunto de forma inteligente e sensata, pois, qualquer pensamento mais atentador com certeza não será construtivo para o debate dessas questões.
Obrigado por ler o blog e o texto,
Felipe Abreu

Aguardem por mais postagens.


2 comentários:

  1. Como cidadão de um país (Holanda) onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo pela primeira vez no planeta foi legalizado (dez anos atrás) e sendo eu mesmo casado, vejo com bons olhos o avanço da legislação brasileira neste ponto. Fico tb feliz em saber que há espaço no seu blog para o assunto.

    Marcos Costa

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  2. Com certeza Marcos, esse avanço na legislação talvez seja um bom começo para que as pessoas possam compreender melhor esse assunto de uma forma não preconceituosa, como é de costume. E claro que sempre terá espaço pra qualquer tema, hahaha.
    Abraços, valeu por comentar.

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