sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As escolhas da nação.

Em pleno século XXI vemos uma proliferação dos ideais democráticos no Brasil. País regido pelo povo, com leis justas e uma constituição que atende aos preceitos do Estado. Durante anos presenciamos uma onda de crescimento econômico e ao lado disto a vitória do neoliberalismo, mas, passado tanto tempo, agora tentamos esquecer aquilo que antes se chamava dinheiro em detrimento de uma vida melhor. 

Uma das piores distribuições de renda, o Brasil é um país considerado em desenvolvimento, mas sua realidade se confunde com seu crescimento. Pobreza, miséria, descaso com a saúde pública, educação pública de péssima qualidade, tudo isso vindo nas costas de um governo marcado pela corrupção e pela promoção do bem-estar. Impostos e mais impostos são pagos pelo povo brasileiro mas não se vê uma melhora significativa ao passar dos anos, o econômico tornou-se mais importante em detrimento ao social e para um país ainda subdesenvolvido não se deve criar uma expectativa boa quanto ao futuro da nação. A discussão não beira só a parte que envolve a política e a economia, a sociologia nos ensina que ainda há muito o que fazer para mudar a realidade do país. O preconceito racial ainda é vigente numa nação onde praticamente metade das pessoas são negras e outra parte é mestiça, branca e afins; a diversidade cultural não tem valor, há uma disputa entre os estados e regiões quanto à isso, como por exemplo as diferenças entre o sudeste e o nordeste, sendo o primeiro mais valorizado que o segundo e criando uma barreira cultural que separa a afinidade desses povos.

A que devemos a honra desta ridicularização do Brasil? Será que somos tão retrógrados a ponto de criarmos barreiras próprias que nos impeçam de crescer, tanto de forma política, econômica, cultural, social ou de qualquer outra denominação? O Brasil precisa crescer, mas não falo crescer em relação ao desenvolvimento, falo de ideais, condutas eticamente plausíveis que elevem o status do Brasil e do brasileiro, afinal, na democracia é o povo que constrói a nação, e por assim dizer, somos responsáveis por cada tijolo da construção do país. A política precisa se adequar ao cidadão e o cidadão precisa cobrar da política, ser presente, atuar, conhecer, e isto sempre junto a toda a população, pois se é da democracia que nos valemos, então faremos cumprir suas obrigações. 

Não é fácil, mas é certo, o individual é responsável pela consciência própria e dá passagem para que o coletivo se torne forte diante do Estado, agindo sempre que necessário para a melhoria do país, para o engrandecimento na nação. São dois lados da moeda, mas só se pode comprar a ideia com a moeda inteira, uma só metade é sempre falha.

Felipe Abreu

Um comentário:

  1. Pooorra piskete escreveu bem viu??

    Rpzz concordo, um país tão grande com tanta riqueza e com uma pessima distribuição de renda. O foda é que o brasileiro só é patriota em época de copa do mundo, não temos o sentimento de fortalecer o pais. O cara é Baiano ou nordestino ou do carioca, paulista, do sul, nunca é, porém, brasileiro. Acho que se uma pequena ideia começar a crescer na nossa mente, que devemos mudar essa estrutura corrupta, quem sabe um dia viveremos num pais melhor!!

    Carlos Alberto

    ResponderExcluir